domingo, 13 de novembro de 2011

PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS



            A busca por uma vida mais saudável, aliada a um aumento na expectativa de vida  fez com que pesquisadores  pudessem direcionar o seu olhar para os microorganismos e uma alimentação funcional.  Segundo Sanders “alimentos funcionais são aqueles que, além de fornecerem a nutrição básica, promovem a saúde” .(Sanders,1998) Essa combinação torna-se então um novo aliado para que o organismo se torne mais resistente ao embate de algumas doenças.
            De uma maneira mais específica, pode-se exemplificar a microbiota, que para se manter em equilíbrio é necessário a ação de  microorganismos que atuem tanto no combate quanto na  manutenção  de hospedeiros.  A relação antípoda de alimentos  a base de microorganismos vivos é o que  regula  a funcionalidade e traz ações benéficas ao organismo.
            Algumas definições sobre Probióticos, Prebióticos e Simbióticos  foram publicadas, mas atualmente a que  melhor define foi a estabelecida pela Organização das Nações Unidas  sobre alimentos e agricultura que  classifica os probióticos como microorganismos vivos, que administrados  em quantidade adequada, contribui beneficamente a saúde do hospedeiro. Os prebióticos considerados como alimentos não digeríveis atuam afetando beneficamente o hospedeiro, por agir estimulando de forma seletiva a proliferação ou atividade de populações de bactérias desejáveis ao cólon. Eles também podem,  de uma maneira adicional inibir a multiplicação de patógenos. O resultado do equilíbrio entre probiótico e prebiótico  é  a ação simbiótica que nada mais é que o balanceamento entre os dois microorganismos.
            Quando se usa o termo  “administrado” de maneira adequada, estamos querendo dizer que os probióticos  quando ingeridos, atuam com efeitos benéficos a saúde humana, aumentando os valores nutrientes  dos alimentos, fortalece o sistema imunológico produzindo mais células protetoras. As mais conhecidas baterias que exercem essa função são as Bifidobacterium e Lactobacillus. Os prebióticos são alguns tipos de fibras alimentares não digeríveis pelo nosso corpo que auxiliam na configuração molecular  que os deixam mais resistentes a ação enzimática. As principais funções são: manutenção da flora intestinal, estímulo na motilidade intestinal e previne a diarréia e a constipação intestinal. Exemplos de prebióticos são  os frutoologosacarídeos(FOS) presente em alimentos de origem vegetal(alho, cebola, tomate, banana, entre outros) e a inulina que é um polímero(compostos químicos de elevada massa molecular, resultado de reações químicas de polimerização) de glicose  extraído principalmente  da raiz da chicória, mas que também está presente  no alho e cebola.
            Também tem se alertado para o excesso  nas doses desses microorganismos.  O consumo de quantidades excessivas de prebióticos pode resultar em diarréia, flatulência, cólicas, inchaço e distensão abdominal, que será reversível com a interrupção  da ingestão.
            De fato o que temos  é o importante papel dos microorganismo na melhoria  de uma vida mais saudável através do consumo de alimentos funcionais, ainda mais em se tratando de um tempo histórico onde tudo é muito rápido e instantâneo, onde  a hora do almoço se divide com  o celular e  o iPad e o nosso organismo trabalha de maneira acelerada para  acompanhar o ritmo imposto pela sociedade moderna.
               É isso ai! Vamos conversando.

Referência:
SAAD, S.M.I Probióticos e Prebióticos: o estado da arte, 2006
SANDERS, M.E.  Probióticos: Considerações para saúde humana, 1998


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